28 de abril de 2011

Baile de Máscaras recupera tradição do Sábado de Aleluia

Foto: Renata Guarnieri/AI Prefeitura Itu

Recuperando a tradição do Sábado de Aleluia, a Prefeitura de Itu, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, promoveu seu primeiro Baile de Máscaras, no último sábado (23/04), no Espaço Fábrica São Luiz. O evento foi animado pela banda Ozynax e contou com a presença de centenas de pessoas, algumas fantasiadas e todas com máscaras. O prefeito de Itu, Herculano Passos Junior e a deputada estadual, Rita Passos, também marcaram presença.
Os ingressos foram adquiridos mediante a troca por um litro de leite de caixinha, que será revertido para a Unei (União Negra Ituana).

12 de abril de 2011

2011: Ano Nelson Werneck Sodré

CONFERÊNCIAS

Como parte dos eventos em comemoração do Centenário de “Nelson Werneck Sodré”, O Museu Republicano “Convenção de Itu” preparou conferência sobre a obra do autor, com a participação dos Professores Olga Frugoli Sodré e Marcos Silva.

Complementando a parte acadêmica, o Grupo “Ô de Casa” fará uma homenagem artística à memória sempre renovada de Nelson. Para tanto, foram reunidas canções e um poema, a fim de reencontrar a beleza do pensamento e a capacidade de luta manifestada pelo autor. O espetáculo é uma homenagem às obras que enfocam as tradições culturais brasileiras.

Lançamento: “Desenvolvimento Brasileiro e luta pela cultura”

“Enquanto Acontecia…” (Canções e Poemas para Werneck Sodré)

Data: 13/04/2011

Horário: 18:30

Local: Auditório do Centro de Estudos do Museu Republicano “Convenção de Itu” - MP/USP

Rua Barão de Itaim, 140 - Centro Itu (SP)

fone: (11) 4023.2525

www.mp.usp.br/mr

11 de abril de 2011

[Dicas de Leitura] 8 Livros que marcaram gerações

Clássicos da Literarura que sobrevivem na imaginação de jovens do mundo inteiro. Pergunte aos seu pais e avós, provavelmente eles também leram essas obras… E elas continuam atuais…

*Todos os livros da lista  podem ser encontrados e emprestados na Biblioteca Municipal de Itu.

1. A Volta ao Mundo em 80 Dias, de Júlio Verne

Lançado em 1873, o clássico de Júlio Verne atravessou gerações e até hoje é considerado um marco da literatura. O livro conta a história de um homem rico, solitário e regrado, que abre mão do conforto e leva adiante uma aposta nada modesta: dar a volta ao mundo em 80 dias. Esse desprendimento é o que chama a atenção de adolescentes há décadas e coloca a obra entre os livros favoritos e indispensáveis que devem ser lidos antes dos 30 anos. O trabalho de Verne também foi adaptado para o cinema. As duas versões mais populares são as de 1956 e 2004.

 

2. Romeu e Julieta, de Shakespeare

 

A mais clássica de todas as histórias de amor foi e sempre será referência entre os jovens. A tragédia, escrita em 1591, conta a história de dois apaixonados, Romeu e Julieta, que são impedidos de ficar juntos por causa de uma briga entre suas famílias (Capuleto x Montecchio). Mesmo depois de um casamento em segredo, o par é separado por mais uma turbulência familiar, o que justifica o exílio de Romeu e o casamento de Julieta com um jovem nobre. Em uma medida desesperada, o Frei dá à Julieta um elixir para que a garota se finja de morta. Uma carta do Frei explicando a estratégia é enviada a Romeu, mas a correspondência se perde. Quando o apaixonado Montecchio fica sabendo da suposta morte de sua amada, decide voltar à Verona. Ao encontrar o corpo de Julieta, Romeu decide tirar a sua própria vida. Bom, nem precisamos contar o que acontece depois, né?

3. Laranja Mecânica, de Anthony Burgess

 

O protagonista do livro Laranja Mecânica, escrito por Anthony Burgess, é um adolescente chamado Alex, que narra uma história futurista sobre uma sociedade violenta e um governo totalitário. Considerado um ícone literário da alienação pós-industrial do século XX, a obra ganhou ainda mais destaque ao ser levada para o cinema, em uma extraordinária versão dirigida por Stanley Kubrick, em 1971. O livro foi escrito em 1962 e é repleto de um vocabulário próprio, criado por Burgess, baseado em termos eslavos. O nome do livro é inspirado em uma velha expressão cockney, espécie de dialeto da classe trabalhadora da Grã-Bretanha

4. O Diário de Anne Frank, de Anne Frank

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O livro, uma das histórias mais marcantes da II Guerra Mundial, conta em primeira pessoa os conflitos pelos quais passa uma jovem adolescente que tenta sobreviver à perseguição nazista. O seu diário, publicado pela primeira vez em 1947, mostra a rotina de uma família judia que vive em Amsterdã, na Holanda, durante a ocupação dos seguidores de Hitler. Anne Frank morreu aos 15 anos, após ser enviada ao campo de concentração Bergen-Belsen. O seu diário é considerado por muitos especialistas um dos melhores registros da guerra e do impacto que ela causa na vida do ser humano.

5. On the Road – Pé na Estrada, de Jack Kerouac

Que adolescente, neste mundo inteiro, não se sentiria atraído por um livro capaz de incentivar, mesmo que indiretamente, a fuga de casa? É isso que On the Road, de Jack Kerouac, faz com tamanha maestria. Considerado a bíblia da Geração Beat, e um grande expoente do movimento que relatou durante anos o submundo da juventude anticonformista americana, o livro foi escrito em 1951 e conta a história de dois jovens que, com apenas uma mochila a tiracolo, viajam os Estados Unidos de costa a costa incentivados pelo jazz, poesia e drogas. Existem muitas lendas acerca de On the Road. Uma delas dá conta de um dado curioso: a obra de 320 páginas teria sido finalizada em apenas três semanas. Muitos artistas se dizem influenciados pelo livro de Kerouac. Bob Dylan afirmou que Pé na Estrada mudou a sua vida, enquanto Tom Waits compôs a música Home I’ll Never Be em homenagem ao autor, considerado uma “figura paterna” pelo próprio músico.

6. Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley

Admirável Mundo Novo, livro de Huxley publicado em 1932, é leitura obrigatória entre entusiastas de ficção científica. A obra narra um mundo futurista, onde as pessoas são condicionadas biologicamente e psicologicamente a se adaptarem a uma série de regras sociais, impostas em uma sociedade organizada por castas. No universo criado pelo autor não existem ética religiosa, o conceito da família ou valores morais. A qualquer dúvida ou insegurança, os habitantes tomam uma droga chamada soma, capaz de fazer desaparecer qualquer indagação. Henry Ford, inventor da linha de montagem, é quem ocupa o lugar de divindade máxima da sociedade. É ele quem administra o setor de incubação, onde são gerados centenas de fetos em série. Brave New World, como é chamada a obra em inglês, foi inspirada em um livro de H. G. Wells, Men Like Gods.

7. O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger

Um clássico que marcou gerações, The Catcher in the Rye, em seu título original em inglês, foi escrito em 1951 pelo americano J.D. Salinger. Originalmente direcionado ao público adulto, o livro acabou se popularizando entre leitores adolescentes, graças aos seus temas centrais: alienação e rebeldia. A trama se desenrola em torno do anti-herói Holden Caulfield, um jovem de 17 anos que é expulso de um colégio por causa de suas notas baixas. Ao invés de esperar a notícia chegar aos seus pais, ele foge da escola no meio da noite, pega um trem para Nova York e decide ficar em um hotel. É nesse local impessoal que Caulfield conhece a bebida, as mulheres e um estilo de vida bastante controverso para a época. Ele vaga pela cidade e revela aos poucos o seu passado, a sua família, os seus questionamentos. Uma das características do livro é a linha do fluxo de consciência do protagonista que atropela a história e faz com que assuntos completamente desconexos se cruzem em momentos pouco apropriados. A estratégia, usada propositalmente pelo autor, expressa a instabilidade emocional de Caulfield, seus anseios e uma linha de pensamento comum entre jovens de sua idade.

8. Crime e Castigo, de Dostoievski

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O romance russo publicado em 1866 narra a história de um homem culto, mas extremamente pobre, que passa todo o seu tempo angustiado, à espera de melhores condições de vida. Para tentar permear o complexo universo de Raskólnikov, Fiódor Dostoiévski divide o personagem em dois: ordinário e extraordinário. A trama se desenvolve em torno do planejamento da morte de um agiota, o que, segundo o protagonista, faz parte de um projeto maior de mudança da sociedade. Embora exija maturidade, Crime e Castigo é um dos clássicos livros lidos por jovens de todo mundo há muitas gerações. Ele é baseado em uma visão particular sobre religião e existencialismo e mostra, a grosso modo, a vida de um jovem que busca a salvação por meio do sofrimento. No Brasil, o clássico de Dostoievski ganhou uma adaptação para o cinema. O filme chamado Nina, dirigido por Heitor Dhalia, foi lançado em 2004.

 

Fonte:

http://veja.abril.com.br/blog/10-mais/literatura/os-10-livros-que-marcaram-os-jovens-por-geracoes/

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